terça-feira, 31 de maio de 2011

Uma noite muito louca

Olá pessoal! A primeira história que vou contar aconteceu há algum tempo atrás. Uma turma de amigos saiu da faculdade e resolveu ir jogar sinuca, em um bar. O bar era animado, mas era considerado meio chinfrim, embora eu adorasse, nunca vi nada de errado naquele bar. Enfim, foram comigo quatro pessoas: duas amigas e dois amigos. Eu estava com o carro do meu pai e uma das minhas amigas estava com o carro do pai dela. Chegamos lá, nos acomodamos em uma mesa e começamos a jogar. De repente, eu tenho uma visão dos céus. Um homem lindo, alto, moreno, forte e com um sorriso maravilhoso. Gamei. Estava um pouco próximo, mas não tanto que daria para jogar um papinho sem querer. Comecei logo nos olhares, senti uma correspondência, mas não tive coragem de fazer mais nada. Comentei com minhas amigas. Elas também o acharam o máximo. Uma delas resolveu então dar uma mãozinha. Foi lá e pediu para que ele me ensinasse a jogar. Ele estava com mais dois amigos, que também vieram com ele para nossa mesa. Meu Deus! Quando aquele homem sorriu pra mim eu fiquei sem palavras. Era uma mistura de Reynaldo Gianechinni com Malvino Salvador. Esbocei algumas palavras e logo ele me deixou a vontade, porque além de lindo, o cara era gente boa pra caramba. Já achei estranho, comecei a procurar defeitos. O pior, ele não tinha. Era solteiro, trabalhava e estudava. Eu precisava pegar esse bofe. Joguei todo meu charme. Após umas duas horas mais ou menos, uma das minhas amigas quis ir embora. Despediu-se da gente e foi, levando com ela nossos dois amigos. Ficamos em duas e os três rapazes. Não passou nem vinte minutos, lá vem minha amiga que tinha ido embora dizendo que o pneu do carro dela havia furado e que nenhum dos três havia conseguido a façanha de colocar o step. Um detalhe: os dois amigos nossos que estavam com ela eram gays. O senhor bonitão logo se manifestou e foi lá trocar o pneu. Quando eu olhava aquele homem, aqueles músculos, com a mão suja de graxa, nossa eu pirei. Além de tudo era gentil, educado e viril. Ui. Bom, depois disso, ela conseguiu ir embora e nós voltamos ao bar. Minha outra amiga estava lá e já estava se entendendo com um dos amigos dele. Tudo conspirava a meu favor. Foi ficando tarde e ainda estávamos no 0 a 0. Resolvi que já era hora de ir embora e comentei com eles como eles iam. Eles estavam a pé. Então me ofereci para levá-los. Fechamos a conta e os três rapazes foram ao banheiro. Ficamos esperando até que saíram e pegamos o rumo de casa, ou melhor, da casa deles, que não era muito longe. Saímos do bar e desci a avenida após a rua do bar, quando de repente escuto: “Para o caro! Para o carro!” Era a polícia. Na hora pensei: “Esses caras tem rolo com a polícia! Tô ferrada!” Meu coração gelou. Ainda por cima estava sem o documento do carro. Eu quase nunca usava esse carro do meu pai, e havia esquecido esse mero detalhe. Quando parei o carro, percebi que havia umas cinco ou seis viaturas da polícia. Eu tremia. Descemos todos do carro e os três foram para a parede para serem revistados. Expliquei que estava sem documento e o guarda pediu para rastrear o veículo. Os rapazes foram revistados e a minha vontade era de eu mesma revistar aquele deus grego, mas o momento era de tensão. Se eles tivessem alguma coisa ilícita eu estava ferrada. Para minha sorte, o cara além de ser moreno, alto, bonito, sensual, educado, gentil, charmoso, trabalhador, estudioso, era certinho também. Ufa. Esse não é pra casar? Fala sério. Eu quase chorei de emoção. Eles estavam procurando um carro da mesma marca que o do meu pai e por isso me pararam. Além disso, havíamos saído de um bar, que para eles era considerado ponto de tráfico de drogas da cidade. Lógico que eu não sabia disso. Mas enfim, depois de todo esse mal entendido seguimos nosso caminho e finalmente chegamos até a casa dele. É claro que eu não entrei, pois ele morava com os pais. Ficamos ali fora mesmo. Demorou mas ele me deu um beijo. Você deve estar se perguntando: “Agora é a hora de ela dar aquele suspiro: Ahhhhhh”, mas não. Meninas, foi o pior beijo da minha vida. E o pior de tudo é que eu ainda tentei dar uma melhorada, usei todas minhas técnicas, mas era ruim demais. E o pior, ele não tinha pegada. Broxei na hora. Não acreditei. Como já era tarde, chamei logo minha amiga, que estava beijando o amigo dele e fomos embora. Quase 6 horas da manhã e toda essa confusão para acabar com um beijico de nada. Isso só me fez pensar uma coisa: Beleza, definitivamente não é tudo. Não julguem pela capa. Claro que não vi ele de novo, mas até gostaria, pois foi uma aventura e tanto, que sempre que sentamos nas mesas de bar da vida, é lembrada com muitas gargalhadas. E é claro, nunca mais eu voltei naquele bar.

2 comentários:

  1. Eu sabia desta historia, dei risadas com vc do acontecido mas nao lembrava do detalhe do beijo que era ruim...mas eu lembrei tbm de quando fomos para delfinopolis e lembra o cara lindo, alto, loiro de olhos azuis perfeito que estava com o amigo do cachorro?, entao o beijo dele tambem foi horrivel o pior porque parecia que estava lambendo o cinzeiro...rsrsrs, meu que gosto de cigarro ninguem merece! Reveillon in Delfis precisa ir para o Blog tbm...hahaha Bjos!

    ResponderExcluir
  2. Nossa vou escrever essa história. Aliás, me manda ela que eu vou postar...Bjossss

    ResponderExcluir